O SaaS vai morrer em 5 anos. Vida longa ao Vibe Coding corporativo.
- Gustavo Caetano
- 16 de set.
- 2 min de leitura

Há 10 anos, o mundo corporativo acreditava que o Software as a Service (SaaS) era o auge da inovação. E fazia sentido. Nada de servidores locais, manutenção técnica ou altos custos iniciais. Tudo resolvido com um clique e um cartão de crédito.
Mas como tudo na tecnologia, o que hoje é solução, amanhã pode virar gargalo.
Sim, o SaaS como conhecemos vai morrer em até 5 anos. E o que vai ocupar seu lugar? Um movimento que já está surgindo nos bastidores das empresas mais inovadoras do mundo: o Vibe Coding corporativo.
O que é Vibe Coding corporativo?
Vibe Coding é mais que um termo cool — é uma nova mentalidade.
Estamos falando da capacidade das empresas de criarem suas próprias soluções de software, de forma ágil, colaborativa e altamente personalizada, com a ajuda de IA generativa, plataformas low-code/no-code e DevOps inteligentes.
É como se a lógica do Spotify entrasse no desenvolvimento corporativo: squads autônomos, fluxo contínuo e adaptação constante.
Por que o SaaS vai morrer?
1. Falta de personalização
O SaaS tradicional entrega o mesmo produto para milhares de clientes. Em um mundo onde a hiperpersonalização é regra, isso virou limitação.
2. Integrações complicadas
Muitas empresas usam dezenas de ferramentas SaaS que não conversam entre si. O custo e a frustração com integrações mal feitas são altíssimos.
3. Velocidade é tudo
Esperar um roadmap de produto de um fornecedor externo não faz mais sentido. As empresas querem controle e agilidade para evoluir seus sistemas.
4. LLMs e IA generativa mudaram o jogo
Ferramentas como o ChatGPT, Claude, Gemini e Perplexity permitem que até times sem conhecimento técnico profundo construam soluções sofisticadas em dias — ou horas.
O futuro é interno. Mas não solitário.
Não estamos falando de voltar ao modelo on-premise, com departamentos de TI engessados. O Vibe Coding é sobre criar um ecossistema interno de desenvolvimento leve, ágil e integrado à cultura da empresa.
Exemplos reais:
Goldman Sachs desenvolveu uma plataforma interna para modelagem financeira com IA, economizando milhões em licenças de SaaS.
Unilever criou squads internos com foco em automação via low-code, reduzindo 40% do tempo em processos operacionais.
Nubank usa IA generativa para acelerar testes e lançamento de novos produtos, sem depender de ferramentas externas.
Como se preparar para a morte do SaaS?
1. Invista em cultura de produto
Empresas que pensam como startups criam melhor. Comece a formar times multifuncionais, com mindset de dono.
2. Capacite seus talentos com IA e low-code
Você não precisa ter um exército de programadores. Precisa de pessoas que saibam usar bem as novas ferramentas.
3. Traga o TI para o core do negócio
Esqueça o TI como suporte. No Vibe Coding, ele é protagonista da transformação.
Não é o fim. É a evolução.
O SaaS abriu portas. Democratizou o acesso à tecnologia. Mas o próximo nível exige autonomia, velocidade e personalização radical.
Quem continuar preso ao modelo tradicional corre o risco de se tornar irrelevante.
A era do Vibe Coding corporativo chegou. E ela é empolgante, criativa e brutalmente eficiente.
Se você quer surfar essa onda antes que ela vire tsunami, comece agora. Porque daqui 5 anos, o SaaS que você usa hoje pode parecer tão obsoleto quanto o fax da sua avó.
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